Friday 19 September 2008

Encontro entre Homem mais baixo do Mundo e Mulher com os pés mais longos do Mundo


















O homem mais baixo do mundo, He Pingping ao lado da mulher com os pés mais longos do mundo, Svetlana Pankratova, celebrando o lançamento da 20th edição dos Records Mundias da Guiness (Guinness World Records) em Trafalgar Square em Londres.


€500,000 scam of a Spanish Robin Hood· Man claims he fooled 39 banks into giving loans



Cash passed to social activists, fugitive saysGiles Tremlett in Madrid



He calls himself Robin Bank and acts as the self-appointed avenger of downtrodden loan defaulters and all poor victims of the global financial meltdown.

Like his hero Robin Hood, Spanish outlaw Enric Duran steals from the rich and gives, if not to the poor, at least to the activist groups who are sworn enemies of the banking system.

Yesterday Duran circulated 200,000 copies of a single-issue free newspaper called Crisis to show how he had spent the past two years fooling banks into lending him nearly half a million euros (about £395,000).

He said he had given it all away to social activists or spent it on the newspaper. He is refusing to pay the money back and daring the banks to get him sent to jail.

"If we include interest on arrears the present amount of debt is over €500,000, which I will not pay," he said.

As Duran, 32, went into hiding, copies of the newspaper were being handed out by friends and relatives to commuters at dozens of metro and railway stations in his home city of Barcelona.

Friends said he had fled the country earlier this week.

News of his exploits caught Spain's high street banks, consumer finance houses and building societies by surprise. They were busy yesterday checking their loan portfolios to see whether Duran was on the list.

He has provided a list of all the 39 banks he took loans from. They include one bank, Cetelem, that gave him five loans.

The police and the local attorney general's office said they had not yet started looking for Duran as they were waiting for one of the banks to lodge a formal request for him to be found.

Duran said he had raised the loans partly by setting up a false television production company. He paid back some of the early loans to ensure he had a good credit rating but stopped paying them all earlier this year.

He had started out by getting personal loans but eventually used a company name to avoid being placed on a list of bad debtors.

A small businesses office of the regional Catalan government unwittingly helped him raise at least one of the loans, according to reports yesterday.

Most of the money had been donated to social activism groups.

"What could be better than robbing the ones who rob us and distributing the money among the groups which are denouncing this situation and building alternatives?" he asked.

Bankers reacted angrily. "It is not permissible for someone to laugh [at the system] like this," Jordi Mestre, director general of the Caixa Sabadell savings bank, told the Europa Press news agency.

Other banks said they would have no trouble writing off the lost money.

"Even if it is confirmed that he took €31,000, it won't mean anything to us," said a spokesman for Bankinter.

Duran posted a video interview of himself on the internet yesterday.

"It has been an individual disobedience action against banking that I have carried out to denounce the banking system," he said.

"Banks need to grant loans because that is the main way for them to get profits. It is a wheel that will not stop until the system comes to a standstill. As individuals, instead of helping the wheel to roll by asking for loans we have the opportunity and responsibility of making things difficult for this system."

The social activist could face a prison term of up to six years if convicted.

"When I started this action I was already prepared for that possibility," he said.


Source:www.guardian.co.uk

Thursday 18 September 2008

Alguns Razoes do Regresso



Avenida dos combatentes - Luanda



Esta manhã ao ler uma manchete na seccão “this is money” (isto é dinheiro) do jornal inglês “The evening standard”, reforçou em mim a decisão de voltar a Angola. É isto ai parentes, ‘tou de volta. O artigo abordava a emigração inglesa para o resto do mundo.Hoje são muitos os filhos da rainha que buscam refugio em paragens menos onerosas. Agora é a vez de um filho da rainha N’zinga voltar a terra. De facto viver hoje na inglaterra significa trabalhar para financiar os projectos cada vez mais onerosos do governo e para enriquecer homens de negócios que controlam as grandes companhias. Não me estou a queixar. Nada vêm do nada. Mas a verdade é que o preço dos bens e serviços aumentam a cada dia que passa, o que torna a vida do cidadão difícil. Naturalmente o pesadelo do inglês é o paraiso do zimbabweano, mas para quem está habituado a uma vida confortável, sem grandes preocupações financeiras, o momento actual não é dos mais agradaveis. Vivemos aqui uma sociedade obsecada financeiramente. Nada vem sem um recibo. Paga-se caro pela água, pela electricidade, pelo transporte dos miudos para escola, pela merenda escolar, pela gasolina, pela terra em que vivemos (em Angola quem paga o estado pelo terreno em que vive ?) , pela renda, pela tv cabo, pela internet banda larga, pelo telephone, paga-se carissimo pelo mau parqueamento (se bem que neste particular em Angola paga-se mais), pelo excesso de velocidade, por deitar lixo no chão ( caso for pego) , por pôr papel ou residuos reciclaveis em saco de residuos pereciveis, enfim esta é uma sociedade obsecada pelo bolso do cidadão. A prosperiedade e a grande organização inglêsa vem do bolso do cidadão. Como angolano que deixou o pais no inicio da decáda de 90, formar-se na inglaterra e trabalhar nela como quadro qualificado, parecia ser o culminar de um sonho a muito aspirado. No entanto, depois de ter-se o que muitos consideram um salario acima da média, e establecer-se numa das mais prosperas sociedades da terra, comecei a questionar-se se valia a pena trocar a minha bela terra, com a companhia amorosa de meus familiares por uma vida confortável mas cheia de pressões. Após quatorze anos dicidi aceitar a proposta de voltar a Angola. Vou com medo, porque sei que não será fácil. Vou com determinação porque acredito ter as ferramentas e o desejo de vencer. É claro que terei de enfrentar um transito infernal, é claro que terei de enfrentar os meus familiares e amigos que hão de criticar-me constantemente por os meus filhos não falarem o português. ( Abro aqui um parêntises para dizer já de antemão que se tiverem um pouco de orgulho, não critiquem-me por os meus filhos não falarem uma lingua estrangeira, o português, critiquem-me antes por os meus filhos não falarem a minha lingua nacional materna, o kimbundo. Mas como poderia ensinar o kimbundo se ao longo dos anos não me foi dado pela sociedade e pela familia ? ). OK. Angola tem os seus problemas, mas quem não os tem ? Estamos hoje onde muitos estiveram no passado. Não fosse a Guerra fracticida que nos assolou por decádas, hoje estariamos a falar das belissímas auto estradas angolanas, das pontes impressionantes sobre os nossos rios, das praias limpas da costa angolana, das belas mansões e apartamentos do sul e centro de Luanda, da paz e prosperiedade das outras 17 provincias do pais e naturalmente dos inúmeros turistas vindos dos quatro cantos do globo. Mas não se enganem, lá havemos de chegar , é uma questão de tempo. E de planificação. E de organização. E de trabalho árduo. E de estudo e formação continuas para todos. E de sacrificio. E de competição em todos os sectores da nossa económia. E de oportunidades para todos. E de … OK o mais importante é que haja vontade e disposição de fazer. Mas voltando a questão de voltar a Angola. Pense seriamente nisso. Apartir de hoje. Não espere que as coisas se resolvam por si. Planifique Cui-da-do-sa-men-te o teu retorno. Sem pressas. Sem emoções. Analise o Mercado angolano e pergunte-se : O que preciso fazer para não ser uma carga aos que lá estão mas antes uma benção ? Preciso estudar algo que me possibilite emprego aceitavél ? Onde posso investir com certa segurança o capital acumulado durante minha vivência na estranja ? Que dizer de meus filhos ? Devo leva-lo agora comigo, ou esperar mais alguns anos para que se tornem auto-suficiêntes e possam tormar suas decisões e viver com elas ? Enfim meus amigos esta questão de voltar ou não voltar deve ser tomada unicamente pelo individuo(s) envolvido(s). Assim caso as coisas deiam certo este(a) terá a satisfação de saber que tomou a decisão certa, mas caso as coisas deiam para o torto não apontem o dedo ao Chico ou ao Tony que são os responsáveis pela minha desgraça. Um kandando forte aqui do N’ga Zuze que provavelmente vos estará contando na próxima edição façanhas da minha chegada a N’guimbi. ( quero dizer Luanda)

Contacto:
angolano@hotmail.co.uk
http://kambiala.blogspot.com

Wednesday 17 September 2008

Com angola no coração: Voltando para Angola


Com angola no cora�o: Voltando para Angola

Voltando para Angola







Para todos angolanos e amigos de Angola um abraço amigo.

Sou um angolano que saiu de Angola quando tinha 26 anos, recém casado e com a esposa rumou para a Inglaterra visando fazerem faculdade e voltarem depois de 4 anos. Como muitas vezes acontece nestas ocasiões, durante a formação veio o emprego esperado, depois da formação veio a mudança para outros empregos mais promissores, vieram os filhos (2 rapazes que connosco vibram quando o Arsenal vence uma partida de futebol ) e 14 anos passaram-se assim. Num abrir e fechar de olhos.

Mas como o bom filho sempre volta a terra, nós também estamos de volta. Estaremos em Angola no final deste ano , onde nos espera o desafio de voltar a trabalhar falando português, um novo ambiente e cultura laboral, e naturalmente a possibilidade de contribuir com um pouco do nosso saber e experiência para o engrandecimento da nossa terra.

Acontece que esta aventura angolana, será melhor do que a nossa aventura inglesa, porque estamos voltando para um ambiente conhecido ( pelo menos para nós como casal, visto que os nossos filhos nasceram e cresceram debaixo do sistema ingles, portanto sua cultura é ocidental).

Estivemos como familia em Angola em 2007 para que os putos ( os miudos) pudessem ver o que é Angola. A principio ficaram chocadíssimos. Não conseguiam compreender como miudos andavam descalços e sujos nas ruas, como estes tomavam banhos em lagoas com água castanha, e a azafáma que eram as ruas de Luanda.

Aí então o pai deles ( isto é, eu) ajudou-os a entender que ele tivera uma infância não muito diferente daquela. Que os meus amigos de infância foram engraxadores, estudantes, filhos de sapateiros e de engenheiros e doutores, enfim uma mistura de niveis sociais e financeiros que em Angola convivem sem problemas absolutamente nenhums. Mas que aquele fora o periodo mais feliz da minha vida ( até conhecer a mãe deles, claro)

Ajudei-os a ver que aquelas crianças vivendo como viviam, em muitos casos eram mais felizes do que alguns de nossos vizinhos ingleses que viviam em lares desfeitos, rodeados por inúmeros bens matérias que apenas dão uma alegria temporária. Falei-lhes dos laços familiares fortes nas familias angolanas. Da alegria humilde e do grande senso de ispiritualidade que possuem. Ai eles compreenderam e aceitaram os meninos da minha terra com quem passaram momentos maravilhosos nos 30 dias que passaram em Luanda.


Como estavamos de ferias tomamos inúmeros banhos de praia nas manhãs ensolaradas de Luanda. Encontrei um português dono de um restaurante na ilha de Luanda, que é uma simpatia de pessoa e aquem prometi voltar. Terei muito prazer em torna-lo mais rico, por comer no seu restaurante. Sei que quando se esta de férias a vida é bem diferente da de quem trabalha, mas acredito que a nossa aventura Angolana será um sucesso.

E os motivos são vários:

Angola é uma economia em franca expansão. Qualquer cego lhe dirá isso.
A sede de novas tecnológias e de pessoas experimentadas é maior do que nunca e a necessidade, por aquilo que observei no terreno, vai aumentar exponencialmente.
Angola é um pais virgem. Todos os sectores da vida nacional precisam de massa cinzenta.
Angola é um hub em efervescência. É o sonho dos investidores do mundo capitalista. Angola é hoje o maior produtor do liquido mais precioso do mundo depois da água e do sangue: Petróleo.
Os recursos mineiras desta terra o tornariam um pais extremamente rico mesmo que não produzisse petróleo.


Acredito que ao redor do mundo muitos querem vir experimentar Angola. Se tiverem questões, exponham-nas aqui neste Blog. Eu cá por mim, farei o meu melhor para responde-las.

Até lá recebam aquele abraço amigo.





Contacto:
angolano@hotmail.co.uk